GRUPO DONO DA CONTINENTAL, GE, BOSCH E DAKO PEDE FALÊNCIA

Mabe Brasil Eletrodomésticos, com sede em Sumaré, enfrentava problemas financeiros há anos.

A empresa multinacional Mabe, com unidades fabris localizadas na região metropolitana de Campinas, entrou em processo de falência no último dia 10 de fevereiro. 

Com sede no México, a companhia responsável por diversas marcas de fogões, geladeiras e outros eletrodomésticos já estava em recuperação judicial no Brasil desde 2013, enfrentando também diversos problemas de ordem trabalhista, em um cenário de crise que não se reverteu.

Desde dezembro do ano passado, centenas de funcionários da empresa montaram um acampamento na porta da fábrica em protesto pela falta de pagamento de salários e pelo atraso na quitação das rescisões. 

Do outro lado desse transtorno está o consumidor que adquiriu recentemente produtos e equipamentos de marcas como Continental, GE, Dako e Bosch, e que agora recorre aos órgãos de proteção para saber como agir, por exemplo, no caso da necessidade de assistência técnica.

Produto na garantia

Quem comprou produtos da Mabe Brasil que apresentaram algum tipo de problema, mas ainda estão dentro do prazo de garantia exigido por lei, pode exigir que seja feita a troca por outro item na loja onde fez a compra originalmente ou ainda receber de volta o valor pago.

É imprescindível manter e apresentar a nota-fiscal.

Produto ainda não entregue

O consumidor que comprou recentemente e ainda não recebeu o produto, se assim desejar, pode voltar ao estabelecimento comercial e solicitar a troca por outro equipamento ou até mesmo providenciar o cancelamento da compra, sendo restituído na íntegra.

Caso a loja ofereça algum tipo de resistência para trocar ou cancelar, o ideal é entrar em contato com o Procon da cidade e registrar uma reclamação formal. 

Produto fora da garantia

Para quem necessitar de assistência técnica para produtos das marcas Mabe que já estejam fora da garantia e não encontrar peças de reposição ou local adequado para atendimento, o caminho sugerido pelo Procon de São Paulo é a abertura de um processo judicial contra a empresa para receber a devida restituição por meio da massa falida.

Fonte: blasting news